quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pesca Esportiva nos rios Amazônicos

A bacia amazônica é fortemente influenciada pela pronunciada sazonalidade das chuvas. As chuvas começam entre novembro-dezembro na região ao sul do Equador e uns meses mais tarde ao norte do Equador e se estendem por 4 a 5 meses.
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Com 6.500km de extensão, o rio Amazonas é responsável por 20% da água doce despejada anualmente nos oceanos. Embora seja de longe o maior rio do mundo em volume de água, geralmente não é considerado o mais longo. No entanto, considerando-se que, durante o período de cheia, ele se estende mar adentro, provavelmente é também o mais longo. O rio Amazonas é um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5km, mas, em alguns trechos, alcança mais de 50km. Navios oceânicos de grande porte podem navegar até Manaus, capital do Estado do Amazonas, enquanto embarcações menores com até seis metros de calado, podem alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700km do oceano Atlântico.
Entre os afluentes do Amazonas encontram-se rios de águas barrentas (ou brancas, como as populações locais se referem a eles), de águas claras e de águas pretas. Os rios de águas barrentas, como o Madeira e o próprio Amazonas, têm essa cor por causa dos sedimentos, ricos em nutrientes, carreados rio abaixo desde as montanhas andinas. Por esse motivo são os rios que apresentam maior produtividade.
Os rios de águas claras, como os rios Xingu, Tapajós e o Trombetas, têm as nascentes nos planaltos do Brasil e das Guianas. Os trechos médio e alto desses rios possuem muitas corredeiras e quedas d'água. Como drenam áreas enormes e muito erodidas, suas águas são relativamente transparentes e alcalinas. Nesses rios, as pescarias com iscas artificiais são bastante interessantes, porque é possível observar os peixes atacando as iscas.

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