quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Futuro da Amazônia

Todos os anos a Amazônia perde áreas florestais. Em algumas temporadas, perde menos. É quando se diz que o desmatamento está em queda ou com crescimento negativo. Em outros anos, perde mais. Mas invariavelmente perde. Tem sido assim desde 1988, quando se começou a medir os efeitos do desmatamento nas regiões.

O mais recente relatório do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe) é desanimador. Depois de três anos de queda, o desflorestamento entre junho e setembro de 2007 cresceu 8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O QUE PODE SER FEITO:


Privatização da floresta. O governo já iniciou a concessão de florestas para a iniciativa privada. Só poderão ser explorados recursos naturais e renováveis, como frutos, madeira e sementes. O dinheiro seria reinvestido na região. A medida recebeu críticas.
"A concessão deveria privilegiar áreas desmatadas, e não as já preservadas", disse Vanderleide Ferreira de Souza, do Conselho Nacional de Seringueiros, à Rádio Nacional da Amazônia.
Elaboração de um plano nacional. ONGs, governos e o Ministério do Meio Ambiente elaboraram um projeto de fiscalização, monitoramento de reservas e incentivos a produtores responsáveis. A um custo de R$ 7 bilhões, eles prometem zerar o desmatamento em sete anos. Será?
Troca de projetos de reflorestamento por créditos de carbono. A primeira iniciativa desse tipo foi aprovada pela ONU na semana passada. A AES Tietê vai reflorestar 1 450 hectares de Mata Atlântica em São Paulo. Em troca, vai deixar de emitir 3 milhões de toneladas de CO2 e receber cerca de R$ 130 milhões. Isso poderá ser aplicado em outras florestas no futuro, diz a Folha de S.Paulo.

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